O suicídio é o grito mais sincero.
Ele prova o pavor.
Reluz ódio ao amor.
Serpentinas nesse meu carnaval.
A morte não precisa ser em vida.
Amor, eu já morri a anos.
E você ainda não acredita?
Me siga, me ressuscita.
Morri quando questionei as verdades.
Hoje vivo, em partes, pela utopia.
Entre memórias e gritarias.
No verão, quase outono,
Duas taças de uma fria sangria.
Deixe-me partir, deixe-me sorrir.
É um grito sincero, acredita?
O azul do céu pode ser mais negro que isso.
Meus olhos mais do que teatro.
Agora eu digo adeus.
É o meu terceiro ou quarto pulo.
Entre ventanias e entusiasmos.
Hoje eu vou morrer.
É difícil escolher um andar.
Se subo de escada ou elevador.
Arremesso-me para a morte.
Uma nova vida, meu amor .
Fábio Pinheiro.
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