domingo, 15 de junho de 2014

Voltei.

Guardo os  meus fantasmas dentro do coração.

Blood Boy



Deixando de escrever, lutando para sofrer.
A passos do fim. 
Regrado da morte de todo o passado.
Morrer como Romeu, um gole envenenado.

Palavras tão frias quanto a dor.
Caminho torturante, abismo sem horizonte.
Preciso de ódio, três doses por favor.

Colado ao espelho, rasgado por inteiro,
Me fizeram feliz.
Agora sem medo,
E rasgado pelo próprio espelho.
O último grito sou eu quem vos diz.

Fábio Pinheiro.