terça-feira, 11 de setembro de 2012

Capitalism



Sorrir sem alegria, 
Chorar sem tristeza. 
Perguntar sem dúvida 
Ser dinheiro, ter status e beleza. 

Não me sente, não pressente 
E não me vê. 
Sou o egoísmo, o consumismo 
Sou você. 

De tempos do império, de democracias a magistérios. 
Me fiz de amigo, vilão presumido, 
Para em sua mente penetrar. 

Carreguei guerras e ideologias 
Te dei a fome, epidemias... 
Fiz escravos, trabalhadores... 
Te dei conforto, te dei amores. 

Sou ou não sou a criação mais perfeita? 
Que em crises e resmungos 
Quase sempre se endireita. 
Esquerda? Jamais, caro plebeu. 

Sou a sombra do mundo real, 
Sou o homem em âmbito Global
Vital! Doente! Caçando a triagem. 
Mostrando-lhe, o capitalista selvagem. 


                                                                                                                               Fábio Pinheiro.