Sorrir sem alegria,
Chorar sem tristeza.
Perguntar sem dúvida
Ser dinheiro, ter status e beleza.
Não me sente, não pressente
E não me vê.
Sou o egoísmo, o consumismo
Sou você.
De tempos do império, de democracias a magistérios.
Me fiz de amigo, vilão presumido,
Para em sua mente penetrar.
Carreguei guerras e ideologias
Te dei a fome, epidemias...
Fiz escravos, trabalhadores...
Te dei conforto, te dei amores.
Sou ou não sou a criação mais perfeita?
Que em crises e resmungos
Quase sempre se endireita.
Esquerda? Jamais, caro plebeu.
Sou a sombra do mundo real,
Sou o homem em âmbito Global
Vital! Doente! Caçando a triagem.
Mostrando-lhe, o capitalista selvagem. Vital! Doente! Caçando a triagem.
Fábio Pinheiro.