quarta-feira, 3 de abril de 2013

Um instante, no segundo, do momento.

Alguém roubou um passado que não me pertencia.
Me devolveu.
Tirou as Angustias, deixou as felicidades.
As verdades...

Deitei sobre o gramado, de mãos dadas.
Um sorvete.
Com você.
Na paz de uma tarde tranquila.

Eu li nos livros, eu vi nos filmes...
Eu sonhei, que um belo rapaz manifestava-se.
Nas calmas ruas, nas perfeitas famílias unidas,
As guerras eram bonitas, com toda a minha sinceridade.
Todas as verdades...

Havia ar...
Eu era feliz, quem não era?!
Era livre.
Era centro.
Era eterno.

                                                                                                   Fábio Pinheiro.