quinta-feira, 24 de maio de 2012

Labaredas

Não é feito de paz,
Pois, as lágrimas o mostraram a guerra.
Tão pouco de amor,
De dor... Não erra.
A boca que fala,
É a boca que cala.
Que finge, herói no mundo dos vilões.
O musico das belas canções.
Imortal.
Suplicando a verdade do mundo,
Vingativo de um ódio profundo,
A arrancar das belas pessoas,
As feiúras de suas almas.
Quem será?
Tal formosa criatura.
Que engana, mente e mistura
A boa pessoa que tentas ser.

Ela... É o fogo da alma humana,
Que queima como ardente chama,
Para em vós repousar.
                                                                                              Fábio Pinheiro.

sábado, 19 de maio de 2012

London, ok?


As ruas me levam para Londres, já a vida, me leva para o inferno.

Chefe da Água.



Não choro por você.
Choro por mim, que fiquei aqui... Sem te ver.
As tardes eram mais interessantes.
A vida era mais interessante.

Você quer que eu volte no passado, eu sei.
Mas é tarde de mais.
Você se foi.
Para viver a vida dos filmes.

Não adianta me dizer que não sente.
Sente, porque vejo.
A cada adeus, a cada despedida...
Em seu olhar.

Queria ouvir de sua boca.
Que os dias não são os mesmos...
Os motivos de tantas mudanças.
Sejam as angustias de seus desejos.

Fábio Pinheiro                       

sexta-feira, 11 de maio de 2012

E agora José?

Uma longa noite de prazer.
Será ela a virgem de Belém?
Destes para mil homens...
E não contastes a ninguém.
Dessas noites, um menino nasceu.
Dizem que era Deus.
Mas possuía braços e pernas...
Assim como os meus e os teus.
Ele é a salvação...
Pregando sobre o suposto ser.
Que amando e idolatrando...
Substituía-o no seu próprio querer.

 
Foi perseguido crucificado e morto.
Morto?
Morto!
Com o livro de suas memórias
Histórias... Contadas até hoje.
                                                                                                                                 Fábio Pinheiro.