terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Cosmopolitan.


Hoje é o começo de uma nova história. Não existirá mais o talvez. Isso, isso mesmo, o agora é a minha vez. Não quero músicas de presentes arbitrários, quero verdades vermelhas, finalidades de passados imaginários. É meio obvio, não é verdade?! Eu mereço tudo o que eu quero, e eu quero você. Eu quero correr na minha avenida para vencer. Não existirá tristeza se a tragédia for teatral. Haverá um sorriso para cada esquina, um tiro no nosso passado de latrina. Você acredita em mim?! Vou usar minhas botas favoritas nos meus dias favoritos. Vou deixar a barba crescer enquanto digo-lhe o quanto seus olhos são bonitos. Embriagar-me de tudo o que importa. Reciclar a vida, compactar a mente em filmes que você ainda não conhece. Segunda te acordarei em francês; Terças de inglês, quartas de italiano, quintas de russo, sextas de alemão, sábados de espanhol porque no domingo não existirá dia. Você acredita em mim?! Não quero que haja dúvida. Construí um mapa biológico, que é feito principalmente por tempo. Fique para brincar na minha maquete suicida, vamos nos alimentar de concreto e fumaça. Trocamos de nome para realçar todo o espetáculo. Então venha, posso lhe mostrar que a transformação não é tão dolorosa assim. Não somos por ser. É uma vida, lembra? Um cisne negro cosmopolita.