quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Olhos de verde verdade


Eu sei o que eu gosto, e não é de você. 
Um amor que me faça respirar novos ares
Mergulho, desperto, beijos em agitados mares.

A penumbra do sorriso que não lhe cabia.
Porque se sou o que fui, matei-me para sorrir, sorria? 
Não existe mais nós, porque eu venci.

O oceano no meu guarda-roupa secou. 
Você foi passagem que o vento levou. 
Lembrei quem eu sou, e é tão bom estar de volta. 

Fábio Pinheiro 




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