segunda-feira, 30 de abril de 2012

Mortiça.


A curtos passos, olhares discretos...
Você me viu.
E seus olhos me diziam para me afastar.
Sua boca me dizia para continuar
E eu,
Só observei.

Não me lembro se era lua cheia ou minguante,
Pois a indiferença estava ali,
Nos olhos negros, de serra cortante.
Parei.

Fria menina, misteriosa mulher.
Quem não à quer?
Tocar-te a um segundo.

Dizem que ela é neblina,
Vigente do verão.
Outros, que é lagrima.
As águas do sertão.

Em minhas lembraças,
Eu à vi, ali...
Entre as almas que me cercam.


Fábio Pinheiro.               



sábado, 14 de abril de 2012

Fim.

Perdi a vontade de escrever, as verdades sairiam agora de minha boca, até que esse surto de emoções incontroláveis me largue e a frieza plena me complete... Me calarei.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Un minuto mio

O seu perfume me contamina, seus olhos, sua boca... E essa dor que escorre a cada palavra dita, e a cada emoção reprimida é feita quando o meu olhar se desmancha nos castanhos dos teus.