Libertarei-me nessa noite.
Pintar-me-ei de tinta.
Mais dos vinte,
menos dos gélidos trinta.
Deformando-se no molde de papel.
Glorificado seja o desespero,
do tempo curto,
e as nuvens do céu.
Minha formalidade hoje é sem forma.
A arte depravada é um grito.
Se o arquétipo da vida é a morte.
Hoje sou, lástima, infinito.
Liberté! Gritai a todos os desesperados.
Me reescreva com amores de verdade.
Sou homem-menino.
A introdução, o sumário,
A capa bela com conteúdo genuíno.
Fábio Pinheiro.