quinta-feira, 11 de junho de 2015

Liberté


Libertarei-me nessa noite.
Pintar-me-ei  de tinta.
Mais dos vinte,
menos dos gélidos trinta.

Deformando-se no molde de papel.
Glorificado seja o desespero,
do tempo curto,
e as nuvens do céu.

Minha formalidade hoje é sem forma.
A arte depravada é um grito.
Se o arquétipo da vida é a morte.
Hoje sou, lástima, infinito.

Liberté! Gritai a todos os desesperados.
Me reescreva com amores de verdade.
Sou homem-menino.
A introdução, o sumário,
A capa bela com conteúdo genuíno.


Fábio Pinheiro.