Bom dia vida, você é minha.
segunda-feira, 23 de março de 2015
quinta-feira, 12 de março de 2015
Meu apelido é Loucura.
Quanto de liberdade existe nesse choro?
Calado, colado entre dentes.
Arde como chuva, chove.
Tritura gás na existência da mente.
Me remonte. Estou, enfim, aos cacos.
Rasgando a carne sobre os ossos.
Me refazendo ao sangue como arte.
Pintando-me de homem. Sou. Instante.
A metade de uma parte.
Roguei que o frio de ontem,
Fosse fogo como hoje foi.
Quero que incendeie tudo ao entardecer.
Uma ordem para terminar o que começou.
Mostrar que a "parte da arte" é vestígio sofrido de clamor.
Ao abrir os olhos estáticos.
Era evidente que a lucidez havia escapado.
Loucura. Uma corda com loucos laços.
Lúcido entre memórias de um jovem enforcado.
Fábio Pinheiro.
domingo, 1 de março de 2015
Pulei.
O suicídio é o grito mais sincero.
Ele prova o pavor.
Reluz ódio ao amor.
Serpentinas nesse meu carnaval.
A morte não precisa ser em vida.
Amor, eu já morri a anos.
E você ainda não acredita?
Me siga, me ressuscita.
Morri quando questionei as verdades.
Hoje vivo, em partes, pela utopia.
Entre memórias e gritarias.
No verão, quase outono,
Duas taças de uma fria sangria.
Deixe-me partir, deixe-me sorrir.
É um grito sincero, acredita?
O azul do céu pode ser mais negro que isso.
Meus olhos mais do que teatro.
Agora eu digo adeus.
É o meu terceiro ou quarto pulo.
Entre ventanias e entusiasmos.
Hoje eu vou morrer.
É difícil escolher um andar.
Se subo de escada ou elevador.
Arremesso-me para a morte.
Uma nova vida, meu amor .
Fábio Pinheiro.
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