sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

domingo, 28 de agosto de 2022

Três quadras

Recordo-me de sonhar comigo mesmo 
e foi possível reescrever as verdades
que como a mim, estático desejo 

Tudo era sobre eu em ego doce
variando entre vitaminas 
 bêbado em diamantes


Então foi cor em escuridão 
Era tudo meu, dentre o teu 
amor trouxe a paz em furacões 


Não foi a eloquência de dias vívidos 
Foi a mentira em cada ansiedade 
que de arte ou parte, nunca foram além 

E como aqui, sem métrica ou forma
palavras claras em turvas falas
eram datas em atas de construção 

Novos perfumes que floresceram em campos verdades
Seu nome eu nem digo, fode comigo? 
Não me diga nada não

E em formas de mim mesmo
Escrevo cartas que não medem parte certa
em uma alma escura solidão 

Nada de verdade era parte da métrica consumação 
Conta as quadras da praia para ter certeza
Que fracassou em êxito certo 

E agora não há caminho errado 
A nova fase se inicia para florescer em deserto frio 
pronto ou não, talvez seja a hora de decolar. 

Fábio Pinheiro 



 

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Old boy




Eu só apareço por aqui quando estou triste. 
Oh meu Deus! E quantas vezes não estive. 
É um grande exercício 
Perdido, em alerta, os relógios dourados mantive.

Eu nunca soube exatamente o que queria. 
Queria tanto, e era tão pouco
dentre tantas dúvidas e erros talvez fosse a hora de mudar.
E como eu poderia perder-me sem ao menos tentar. 

É bem claro que eu me perdi.
E perdi acertando milimetricamente o que planejei,
confundi o que poderia desejar...
É um erro, que agora engatilhado está pleno a voar. 

Seria a hora de recalcular a rota? 
Eu nunca fui muito bom nisso, 
mas se há uma hora para executar é agora. 
Essa é a última chamada antes da partida final. 

Agora é a hora. A hora é agora? 
Mais 3 minutos e o portão se fechará
Então acho que já sei a resposta para tudo isso. 
É o início do novo ciclo a beira mar. 


Fábio Pinheiro