sexta-feira, 28 de junho de 2013

Paternal.

É lindo os lábios de tortura.
Os sorrisos plásticos, 
Da sua ditadura.

Escute, General.
Não sou mais seu, você me deixou.
Em más escolhas,
Me perdeu.

Chuto a sua ordem.
Não sou soldado, sou menino!
Um homem de verdade,
Construindo o próprio destino.

Não imponha.
Tenho imunidade ao poder.
Tristezas de uma criança,
Que sonhava em ser  você.

                                                                                           Fábio Pinheiro.

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