sábado, 22 de junho de 2013

Não sou o que você quer.

Ei, olhe, consigo sorrir.
Meu rosto é vermelho.
Minha alma é solta.
E se foram as fotografias antigas...

Pintando as paredes marcadas,
Nas lembranças de flechas lançadas.
Me despeço.

Você já é um homem, menino.
És cinza,
Sua alma é vento.
Possui olhar de vergonha.

Beija-me de forma imoral.
Rasgando a verdade dos dias de verão.
Sendo livre, pelo gosto de ser.


                                                                                                         Fábio Pinheiro.

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