A igreja
retoma ao poder.
A burguesia
se rende, o crucifixo se prende.
Na lei, sabedoria
e no ser.
- De onde
vim? Pergunta o servo.
- De Deus.
Responde o Clero.
A ditadura
do céu se faz.
E dela o
inferno à terra o traz.
Sorrir já
não se pode,
Só ouvir o
gemido do padre que fode.
“- Laico.”
Traga seu
dízimo, minha ovelhinha, não foge.
Só olhe a
Bispa que prega ao som do pagode.
“- Sou Laico!”
As fogueiras
foram remontadas.
Sem
tortura, ou vassouras...
Conectados
em todas as redes,
Com ternos,
shows e emissoras.
“- repito-lhe,
sou laico!”, exclama o Estado,
Alguns momentos
antes
De ser completamente
dominado.
Fábio Pinheiro.
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