sexta-feira, 31 de maio de 2013

Anjo de papel.


É santo a todos os porquês.
Sedento ao beijo do pecado,
Perfumes do seu cheiro leiloado...

É anjo.
Olhos verdes, pintados a mão.
Corpo firme, bonito, charmoso... Um"pão".
Você comprou, ele vai se vender.
Chicotes, algemas, carícias... 
Sussurros e berros de prazer.

É jovem no sorriso,
Rosto pálido, a maçã do paraíso.
Na cama, a língua dos céus te fará delirar.
Só dê a ele, uma lancha e uma casa de frente pro mar.

É das ruas, seu corpo perambulante.
Não tem asas, uma voz quente, firme, excitante. 
Ele é sensual, no ato proibido.
Em Reais, os seus desejos concedidos.

                                                                                   Fábio Pinheiro.





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