quinta-feira, 11 de julho de 2013

Não mate, tem a mim para amar.

Um beijo gelado,
Recebi em uma noite qualquer.
Não parecia ser mais minha,
A vida e todas as bobagens dos dias.

Olhei então para o céu.
Azul, ele era.
E sem uma nuvem se quer,
Despertei.

Era tarde de mais,
Ela havia ido,
Tão de pressa a morte amiga,
Se foi.

A vida não era mais sol, 
Agora chuva, que tremia o meu corpo.
Era o vento que sem fim, confundia-me.
Tão breve que antes de terminar, desapareceu.

Morte minha.
Volte para amar-me, serei seu.
Sem beijo rogado, uma noite inteira,
De quarto fechado.
Amando-a para sempre.

                                                                                                    Fábio Pinheiro

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